terça-feira, 23 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
sábado, 13 de dezembro de 2008
sábado, 8 de novembro de 2008
sábado, 20 de setembro de 2008
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Sete Palmos chega ao fim ...
Um novo projecto será iniciado para a Área de Integração(11ºano) e Filosofia (1oº ano), os quais serão meus alunos pela primeira vez!
Obrigada pela vossa visita, participação e os outros blogs estão abertos à vossa participação!
Bem Hajam!
domingo, 13 de julho de 2008
Como estão a ser???
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Adeus ... não ... até breve
Adeus ... o ano lectivo chegou ao fim ... passámos meses juntos ... partilhámos ideias, opiniões, sentimentos, tristezas e alegrias!!! Vocês cresceram comigo e eu cresci convosco ... jamais me esquecerei de vós e convosco fica o meu coração ...
Adeus ... não ... até breve ....
domingo, 1 de junho de 2008
KIERKGAARD - O Estádio Ético
(Desenho retirado da net - anakawaiii)
O homem ético é orientado pelo princípio do dever. Ao contrário do homem estético, não pretende estar “além do bem e do mal”. Não quer ser excepção, deseja sentir-se integrado na sociedade em que vive, respeitar as normas e os padrões comuns: reconhece como sua a moral comum porque o mais importante para ele é sentir-se ligado aos outros homens. O homem ético constrói a sua identidade, identificando-se com as normas ou princípios com os quais a maioria dos homens se identifica. O estádio ético implica a renúncia às atracções passageiras, aos caprichos do impulso sensual, aos interesses egoístas e aos devaneios da fantasia. Viver de forma ética não é fácil e, por vezes, enormes sacrifícios são exigidos.
O protótipo ou o modelo do homem ético é o do homem que aceita o compromisso do casamento. Para Kierkegaard, o homem casado é aquele que realiza uma escolha e que pretende fazer dessa opção uma escolha definitiva, transformando o amor presente em amor de toda uma vida. Escolheu um caminho – cumprir o dever de respeitar o compromisso assumido com quem casou e satisfazer as expectativas da sociedade e da moral estabelecida no que respeita à criação e educação dos filhos. Para o homem casado, é essa a opção fundamental da sua vida, aquilo que lhe dá sentido.
“O hábito, o indefectível hábito, a cruel monotonia, a sempiterna uniformidade, faz da vida doméstica e conjugal um insuportável marasmo.”
Ao frenesim da vida estética o homem ético prefere a estabilidade e, em muitos casos, opta pelo casamento como amor livremente escolhido e baseado no dever. Pretende essa escolha como absoluta e definitiva, mas o objecto da sua escolha nada tem de absoluto, é finito. No plano das relações e das coisas humanas, tudo tem o seu tempo, tudo é precário e imperfeito. Para Kierkegaard, nada há neste mundo que satisfaça o desejo humano de absoluto ou que possa ser objecto de uma dedicação absoluta. A vida estética e a vida ética nada mais são do que falsos substitutos do sentido último da vida humana. A desenfreada procura do prazer e a dedicação empenhada às normas morais socialmente aceites e transmitidas são máscaras que escondem o homem da verdade sobre si mesmo.
domingo, 25 de maio de 2008
KIERKGAARD: PERSPECTIVA RELIGIOSA SOBRE O SENTIDO DA EXISTÊNCIA - O estado estético
O que há de comum entre os diversos indivíduos com preocupações diferentes para que consideremos que adoptam uma forma de vida estética?
Vivem para o momento imediato, para o instante que passa e, identificando a repetição com o aborrecimento, rejeitam voltar a fazer a mesma coisa. O homem estético é dominado pela imaginação e pela fantasia: sonha com estados de alma sempre novos, desejando que cada experiência agradável seja uma absoluta novidade. Para ele, a arte de viver consiste em escapar à monotonia do “já visto”. Esta obsessão pela novidade, pela diferença, implica uma mudança constante e a negação de qualquer compromisso ou fidelidade, seja a uma mulher seja a um ideal social e político. Tudo isto, mais instituições como o casamento, a família e uma ocupação profissional rotineira, são insuportáveis, impõem restrições, reprimindo a procura do prazer.
Este amor à novidade tem o seu reverso: a satisfação do prazer em determinado caso é sempre seguida de insatisfação. A dinâmica infinita do desejo, o querer que seja sempre mais intenso, transforma cada desejo satisfeito em melancolia e aspiração a nova experiência satisfatória. Múltiplas experiências, dispersão na procura do prazer e permanente insatisfação com o prazer atingido. O sedutor Don Juan, que termina no desespero e na perdição. À medida que o homem que assim vive se torna consciente da futilidade e inconsistência da sua vida e deixa de valorizar uma existência determinada pelas inclinações e caprichos sensoriais, o desespero instala-se.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Do suicídio
segunda-feira, 19 de maio de 2008
O absurdo da existência ou a existência do absurdo?
Qual o significado da existência humana? Será a prática do bem ou do mal? Se olharmos para o que se passa no mundo, se olharmos para as atrocidades que são cometidas nos vários países, se olharmos para o passado e presente da Humanidade e pensarmos nos maiores crimes contra os seres humanos ... não será isto tudo o absurdo da existência ou a existência do absurdo?
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Para além do real ...
Será que o sentido, o "destino" da nossa existência está para além do real ... está para além do aqui e agora, numa dimensão divina?
O nosso sentido será a comunhão com Deus, a vida eterna?
terça-feira, 13 de maio de 2008
Será ...?
Será o amor uma forma de dar sentido a isto tudo? À vida, à morte, ao ódio, à amizade, à dor, ao sofrimento, à alegria ... será?
segunda-feira, 12 de maio de 2008
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Quase
quarta-feira, 7 de maio de 2008
A Filosofia Existencialista
O existencialismo afirma o primado da existência sobre a essência, segundo a célebre definição do filósofo francês Jean-Paul Sartre: A existência precede a essência. Essa definição funda a liberdade e a responsabilidade do homem, visto que esse existe sem que seu ser seja definido "a priori". Sartre, após ter feito estudos sobre fenomenologia na Alemanha, criou o termo utilizando a palavra francesa "existence" como tradução da palavra alemã "Dasein", termo empregado por Heidegger em Ser e tempo.
Após a Segunda Guerra Mundial, uma corrente literária existencialista contou com Albert Camus e Boris Vian, além do próprio Sartre. É importante notar que Albert Camus, filósofo além de literato, ia contra o existencialismo, sendo este somente característica de sua obra literária. O existencialismo foi inspirado nas obras de Arthur Schopenhauer, Søren Kierkegaard, Fedor Dostoievski e nos filósofos alemães Friedrich Nietzsche, Edmund Husserl e Martin Heidegger, e foi particularmente popularizado em meados do século XX pelas obras do escritor e filósofo francês Jean-Paul Sartre e de sua companheira, a escritora e filósofa Simone de Beauvoir. Os mais importantes princípios do movimento são expostos no livro de Sartre "L'Existentialisme est un humanisme" ("O Existencialismo é um humanismo"). O termo existencialismo foi adoptado apesar de existência filosófica ter sido usado inicialmente por Karl Jaspers, da mesma tradição.
O existencialismo é um movimento filosófico e literário distinto pertencente aos séculos XIX e XX. Culturalmente, podemos identificar pelo menos duas linhas de pensamento existencialista: Alemã-Dinamarquesa e Anglo-Francesa. As culturas judaica e russa também contribuíram para esta filosofia. O movimento filosófico agora conhecido como existencialismo de Beauvoir. Após ter experienciado vários distúrbios civis, guerras locais e duas guerras mundiais, algumas pessoas na Europa foram forçadas a concluir que a vida é inerentemente miserável e irracional. Para muitos, autores como Heidegger ou Kierkegaard foram também existencialistas, sendo que em torno das suas teses se constituíram correntes ainda hoje vivas. O existencialismo não morreu de facto, pelo contrário, continua a produzir, quer na filosofia, quer na literatura, ou mesmo no cinema.
Os temas existencialistas são férteis no terreno da criação literária, nomeadamente na (literatura francesa), e continuam a exibir vitalidade no mundo filosófico e literário contemporâneo.
As principais temáticas abordadas sugerem o contexto da sua aparição (final da Segunda Guerra Mundial), reflectindo o absurdo do mundo e da barbárie injustificada, das situações e das relações quotidianas ("L'enfer, c'est les autres", Sartre). Paralelamente, surgem temáticas como o silêncio e a solidão, corolários óbvios de vidas largadas ao abandono, depois da "morte de Deus" ( Nietzsche). A existência humana, em toda a sua natureza, é questionada: quem somos? O que fazemos? Para onde vamos? Quem nos move?
É esta consciência aguda de abandono e de solidão (voluntária ou não), de impotência e de injustificabilidade das acções, que se manifesta nas principais obras desta corrente em que o filosófico e o literário se conjugam.
Apesar de muitos, senão a maioria, dos existencialistas terem sido ateístas, os autores Kierkegaard, Karl Jaspers e Gabriel Marcel propuseram uma versão mais teológica do existencialismo.
O existencialismo não é uma simples escola de pensamento, livre de qualquer e toda forma de fé. Ajuda a entender que muitos dos existencialistas eram, de fato, religiosos. Pascal e Kierkegaard eram cristãos dedicados. Pascal era católico, Kierkegaard, um protestante radical e defensor dos ensinamentos de Lutero. Dostoiévski era greco-ortodoxo, a ponto de ser fanático. Kafka era judeu. Sartre realmente não acreditava em força divina. Sartre não foi criado sem religião, mas a Segunda Guerra Mundial e o constante sofrimento no mundo levou-o para longe da fé, de acordo com várias biografias, incluindo a de sua companheira, Simone de Beauvoir. Curiosamente, Sartre passou seus últimos anos de vida explorando assuntos de fé e dedicação com um judeu ortodoxo. Apenas podemos imaginar suas conversas, já que Sartre não as registrou.
Para os existencialistas cristãos, a fé defende o indivíduo e guia as decisões com um conjunto rigoroso de regras. Para os ateus, a ironia é a de que não importa o quanto você faça para melhorar a si ou aos outros, você sempre vai se deteriorar e morrer. Muitos existencialistas acreditam que a grande vitória do indivíduo é perceber o absurdo da vida e aceitá-la. Resumindo, vivemos uma vida miserável, pela qual você pode ou não ser recompensado por uma força maior. Se essa força existe, por que os homens sofrem? Se não existe, por que não cometer suicídio e encurtar seu sofrimento? Essas questões apenas insinuam a complexidade do pensamento existencialista.
A existência precede a essência
É um conceito da corrente filosófica existencialista. O frase foi primeiramente formulada por Jean-Paul Sartre, e é um dos princípios fundamentais do existencialismo.
O indivíduo, no princípio, somente tem a existência comprovada. Com o passar do tempo ele incorpora a "essência" em seu ser. Não existe uma essência, alma, "a priori".
Com esta frase, os existencialistas rejeitam a ideia de que há no ser humano uma alma, ou espírito, já incorporada desde o princípio da sua existência. Esta "essência" será adquirida através da sua existência. O homem define a sua realidade.
Em 1946, no "Club Maintenant" em Paris, Jean Paul Sartre pronuncia uma conferência, que se tornou um opúsculo com o nome de "O Existencialismo é um Humanismo". Nele, ele explica a frase, desta forma:
"... se Deus não existe, há pelo menos um ser, no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito, e que este ser é o homem ou, como diz Heidegger, a realidade humana. Que significa então que a existência precede a essência? Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. O homem, tal como o concebe o existencialista, se não é definível, é porque primeiramente é nada. Só depois será, e será tal como a si próprio se fizer."
"O homem está condenado a ser livre"
Com essa afirmação vemos o peso da responsabilidade por sermos totalmente livres. E, frente a essa liberdade irrestrita, o ser humano se angustia, pois a liberdade implica em fazer escolhas, as quais só o próprio indivíduo pode fazer. Muitos de nós ficamos paralisados e, dessa forma, nos abstermos de fazer as escolhas necessárias. Porém, a "não acção", o "nada fazer", por si só, já é uma escolha; a escolha de não agir. A escolha de adiar a existência, evitando os riscos, a fim de não errar e gerar culpa, é uma tónica na sociedade contemporânea. Arriscar-se, procurar a autenticidade, é uma tarefa árdua, uma jornada pessoal que o ser deve empreender em busca de si mesmo.
Os existencialistas perguntaram-se se havia um Criador. Se sim, qual é a relação entre a espécie humana e esse criador? As leis da natureza já foram pré-definidas e os homens têm que se adaptar a elas? Esses homens estiveram tão dedicados aos seus estudos que tornaram-se anti-sociais, enquanto se preocupavam com a humanidade.
Kierkegaard, Nietzsche e Heidegger são alguns dos filósofos que mais influenciaram o existencialismo. Os dois primeiros se preocupavam com a mesma questão: o que limita a acção de um indivíduo? Kierkegaard chegou à possibilidade de que o cristianismo e a fé em geral são irracionais, argumentando que provar a existência de uma única e suprema entidade é uma actividade inútil. Ele acreditou que o mais importante teste de um homem era seu compromisso com a fé apesar do absurdo dessa fé.
Nietzsche, frequentemente caracterizado como ateu, foi sobretudo um crítico da religião organizada e das doutrinas de seu tempo. Ele acreditou que a religião organizada, especialmente a Igreja Católica, era contra qualquer poder de ganho ou autoconfiança sem consentimento. Nietzsche usou o termo rebanho para descrever a população que segue a Igreja de boa vontade. Ele argumentou que provar a existência de um criador não era possível nem importante.
Na verdade, Nietzsche valorizava e exaltava a vida como única entidade que carecia de louvor. Prova disso é o eterno retorno em que ele afirmava que o homem deveria viver a vida como se tivesse que vivê-la novamente e eternamente. A implicação disso é uma extrema valorização da vida, imaginemos cada segundo, cada minuto vivido igualmente e eternamente? E quanto à Igreja, Nietzsche a condenava pois é um traço das influências de Paulo de Tarso na sociedade contemporânea; ele era sim ateu, e para ele, dentre os inteligentes o pior era o padre, pois conseguia incutir nos pensamentos do rebanho, fundamentos falsos, exteriores e metafísicos demais, que só contribuíam para o afastamento da vida. Encontramos essas críticas em O Anticristo.
O Indivíduo versus a Sociedade
O existencialismo representa a vida como uma série de lutas. O indivíduo é forçado a tomar decisões; frequentemente, qualquer escolha é uma escolha ruim. Nas obras de alguns pensadores, parece que a liberdade e a escolha pessoal são as sementes da miséria. A maldição do livre arbítrio foi de particular interesse dos existencialistas teológicos e cristãos. Dando o livre arbítrio, o criador estava punindo a espécie humana na pior maneira possível.
As regras sociais são o resultado da tentativa dos homens de limitar suas próprias escolhas. Ou seja, quanto mais estruturada a sociedade, mais funcional ela deveria ser.
Os existencialistas explicariam por que algumas pessoas se sentem atraídas pelas carreiras militares baseando-se no desafio de tomar decisões. Seguir ordens é fácil; requer pouco esforço emocional fazer o que lhe mandam. Se a ordem não é lógica, não é o soldado que deve questionar. Deste modo, as guerras podem ser explicadas, genocídios de massa podem ser entendidos. As pessoas estavam apenas fazendo o que lhe foi dito.
Há duas linhas existencialistas famosas, quer de impulsionadores, quer de existencialistas propriamente ditos.
A primeira, de Kierkegaard, Schopenhauer, Nietzsche e Heidegger é agrupada intelectualmente. Esses homens são os pais do existencialismo e dedicaram-se para estudar a condição humana. A segunda, de Sartre, Camus e Beauvoir, era uma linha marcada pelo compromisso político. Enquanto outras pessoas entraram e saíram, esses sete indivíduos definiram o existencialismo.
O filosofar Heideggeriano é uma constante interrogação, na procura de revelar e levar à luz da compreensão o próprio objecto que decide sobre a estrutura dessa interrogação, e que orienta as cadências do seu movimento: a questão sobre o Ser.
A meta de Heidegger é penetrar na filosofia, demorar nela, submeter seu comportamento às suas leis. O caminho seguido por ele deve ser, portanto, de tal modo e de tal direcção, que aquilo de que a Filosofia trata atinja nossa responsabilidade, vise a nós homens, nos toque e, justamente, em todo o ente que é no Ser.
O pensamento de Heidegger é um retorno ao fundamento da metafísica num movimento problematizador, uma meditação sobre a Filosofia no sentido daquilo que permanece fundamentalmente velado.
A Filosofia sobre a qual ele nos convida a meditar é a grande característica da inquietação humana em geral, a questão sobre o Ser.
Heidegger entende que a Filosofia é nas origens, na sua essência, de tal natureza que ela primeiro se apoderou do mundo grego e só dele, usando-o para se desenvolver.
O caminho que Heidegger segue é orientado pela procura de renovar a temática do Ser na Filosofia ocidental. Todavia, ele constata que nunca o pensamento ocidental conseguiu resolver a questão sobre o Ser." Retirado da Wikipédia
terça-feira, 6 de maio de 2008
Olhar ao espelho ...
domingo, 4 de maio de 2008
Poema à mãe
"No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.
Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.
Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me?
-Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;
Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;
Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...
Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.
Boa noite.
Eu vou com as aves. "
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Degrau a degrau ...
A vida é como uma escada, subimo-la degrau a degrau até atingir o Infinito ...
qual Infinito ... isso depende no e do que cremos ...
quarta-feira, 30 de abril de 2008
A dor
A dor, o sofrimento, a morte, a angústia dá-nos uma visão diferente da vida e do que queremos fazer com ela.
terça-feira, 29 de abril de 2008
Na minha procura ...
Cheguei a uma clareira, subi a uma árvore, e tive uma perspectiva desobstruída do espaço sem fim à minha volta. Mas eu podia ver que não havia casa alguma nem poderia haver; regressei à floresta espessa, às trevas, e uma vez mais não via casa alguma — só as trevas.
Assim vagueei pela floresta do conhecimento humano. De um lado, estavam as clareiras das ciências matemáticas e experimentais, que me abriam horizontes astutos; mas não encontrava aí casa alguma. Do outro lado, estavam as trevas das ciências especulativas, onde cada passo que dava me mergulhava ainda mais fundo nas trevas, convencendo-me finalmente de que não havia saída.
Ao entregar-me à luz brilhante do conhecimento, só desviava os meus olhos da questão. Por mais claros e tentadores que fossem os horizontes que se abriam perante mim, por mais tentador que fosse afundar-me no infinito deste conhecimento, cedo compreendi que quanto mais claro era este conhecimento, menos eu precisava dele, menos respondia à minha questão." TOLSTOI
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Na corda bamba
Hoje começámos a falar no sentido da existência humana, no sentido disto tudo, quem somos, donde vimos e para onde vamos?
O que é isto da vida, da morte, de dar sentido ou de não o ter ...
Perguntas difíceis ... provavelmente sem resposta ...
apenas uma certeza temos vivemos todos os dias na corda bamba sem saber o nosso fim ...
quinta-feira, 24 de abril de 2008
O Paradoxo da Liberdade
Que tem que fazer aqui a razão? Somos livres, como sabemos na consciente vivência do acto de ser consciente. Somos livres, como o sabemos da possibilidade de se ser e de se saber que se é, da infinita e infinitesimal diferença entre mim e mim, entre ser-se o que se é e o saber-se que se é esse ser, da infinitesimal diferença entre o ser que é o nosso e o ter querido ser esse ser. Mas do estar-se sendo quem se é e do paralelo saber-se que se é e se quis ser esse ser, não é possível arrancarmo-nos nem para sermos outro ser diferente daquele que se quis ser, nem para entendermos como e porquê o que nos faz querer ser o que somos, nos fez de facto querer ser esse ser. Porque quando queremos isso e nos colocamos pois antes disso, já estamos sendo esse isso. Assim a intelecção da liberdade oscila perpetuamente entre a afirmação gratuita dessa liberdade e de um rigoroso determinismo. É-se livre quando se é quem se é; mas sermos quem somos é termos de ser esse que somos, já que não podemos ser quem não somos. Assim essa liberdade é ininteligível e sem fundo, pólo da nossa infinitude, significação-limite do sermo-nos. Vergílio Ferreira, in 'Invocação ao Meu Corpo'
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Impacto ambiental
Será que temos alguma obrigação moral de preservar o meio ambiente?
Haverá algo de errado com a extinção das espécies?
Será que é moralmente aceitável pôr termo ao desenvolvimento industrial dos países pobres porque isso aumenta os níveis de poluição?
terça-feira, 22 de abril de 2008
Inteligência artificial
Ou será possível que, com os programas certos, um computador muito mais avançado do que os actuais seja consciente e tenha uma vida mental com pensamentos e até emoções?
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Espectacular!!!!
Para vocês!!!! As vossas apresentações deixaram-me sem palavras, a vossa imaginação superou tudo!!! Isto é merecido!!!